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A MORTE DO SARGENTO DIAS

Na Polícia Civil da Bahia, já tivemos vários "Sargentos Dias" assassinados, o último deles que eu me lembro, foi o saudoso Pedrinho, Pedro Rodrigues, policial da minha turma, aguerrido, valente, e que tentou conter uma ação criminosa que acontecia no interior de um transporte coletivo, sendo atingido mortalmente pelo meliante.

12/01/2024 às 09h32 Atualizada em 12/01/2024 às 10h37
Por: Carlos Nascimento Fonte: Por Bel Luiz Ferreira
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A MORTE DO SARGENTO DIAS

Assim como dito por Sobral Pinto, que: "A advocacia não é profissão de covardes". E não o é, de fato. Na guerra, é condecorado aquele soldado que demonstra coragem e bravura". Dito isto, vejo que no nosso caso a profissão policial vem com o passar do tempo, sendo exercida por covardes, homossexuais, na polícia civil da Bahia já teve até o último delegado geral, o qual não escondia as suas preferências sexuais, bem como o jeito afeminado de se portar.

Nada contra o homossexualismo, mas tudo contra a postura de um delegado geral. Além dele, vários outros servidores policiais com postura nada ortodoxa para exercer a profissão, pois não parece nada razoável uma diretora de departamento ser indiciada por formação de bando ou quadrilha, ser companheira de um bandido estelionatário.

Sempre digo que a tipificação penal dos possíveis delitos que outrora o policial cometia, mudaram drasticamente, senão vejamos: antes o policial era violento, agressivo, e quase que sempre respondia por lesão corporal, ameaça e até por homicídio, uns tentados e outros consumados. Já hoje o perfil do policial ele responde por formação de quadrilha, associação ao tráfico, delitos estes nada por assim dizer condizente com a atividade policial, não que esteja justificando os primeiros delitos citados, mas a profissão por si só justifica.

 Pedro Rodrigues

Na Polícia Civil da Bahia, já tivemos vários "Sargentos Dias" assassinados, o último deles que eu me lembro, foi o saudoso Pedrinho, Pedro Rodrigues, policial da minha turma, aguerrido, valente, e que tentou conter uma ação criminosa que acontecia no interior de um transporte coletivo, sendo atingido mortalmente pelo meliante.

A instituição, assim como os nossos congressistas, jogam para debaixo do tapete estes acontecimentos, assim como empurram com a barriga, qualquer tipo de retaliação aos bandidos, a polícia por não querer ficar mal vista junto a sociedade, é orientada politicamente a dar entrevistas dizendo que vai fazer cumprir a lei, que vai fazer de tudo para prender os assassinos e que eles respondam pelo crime cometido.

Já os congressistas nada fazem porque eles enxergam os assassinos como eleitores, e que tem família, amigos, e que todos são eleitores, portanto jamais os políticos desperdiçam o voto de um eleitor. Neste cenário o judiciário através dos seus magistrados, os quais ganham um salário com valores dez vezes maior do que o policial assassinado, justifica o fato como uma "desigualdade social".

Não podemos também esquecer dos órgãos correcional, a famosa corregedoria de polícia, a qual recepciona o policial que muitas vezes age no estrito cumprimento do dever legal, com o pressuposto de que ele, o policial é culpado, e que trate de conseguir prova contrária, pois para a corregedoria, só o fato de ser policial, já o torna culpado.

Pois é, a profissão polícia é esta, ou seja, entre a cruz e a espada, se reagir a uma ação injusta e delituosa, está fadado a duas inevitáveis situações, a primeira, se defender e reagir matando o bandido, daí é condenado pela sua corregedoria e passivo de ser demitido da polícia, sendo posteriormente levado a júri popular.

No segundo caso, se o policial for negligente e não agir, com certeza o bandido irá fazê-lo, não pensando duas vezes em atirar e subsequentemente ceifar a vida do policial.

Quantos mais Sargentos Dias terão que morrer para que a Lei n° 7.210/84 (Lei de Execução Penal),  nos seus artigos 122 a 125 tenham que ser extintos?

Bel. Luiz Carlos Ferreira de Souza - Brasileiro, baiano, casado, 61 anos, servidor público aposentado pelo estado da Bahia, atualmente reside no estado do Rio Grande do Sul, com formação técnica em redator auxiliar, acadêmico em História, Direito, pós-graduado em Ciências Criminais, política e estratégia e mestrando em políticas públicas.

Contato: lcfsferreira@gmail.com 

facebook.com/LcfsFerreira

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Bel LUIZ CARLOS FERREIRA
Sobre o blog/coluna
Bel Luiz Carlos Ferreira de Souza- Brasileiro, baiano, casado, 61 anos, servidor público aposentado pelo estado da Bahia, torcedor do vitória, atualmente reside no estado do Rio Grande do Sul, com formação técnica em redator auxiliar, acadêmica em História, Direito, pós graduado em Ciências Criminais, política e estratégia e mestrando em políticas públicas.
Contato: lcfsferreira@gmail.com
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