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CONFIRA VÍDEO: Entidades repudiam fala de Rui Costa sobre “FUNGADA NO CANGOTE”

Ministro disse que funcionários públicos têm “tendência à inércia” e precisam de incentivo.

16/03/2024 às 23h53 Atualizada em 17/03/2024 às 00h10
Por: Carlos Nascimento Fonte: Redes Sociais
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CONFIRA VÍDEO: Entidades repudiam fala de Rui Costa sobre “FUNGADA NO CANGOTE”

Entidades filiadas ao Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado) lançaram, nesta 5ª feira (14.mar.2024) uma nota de repúdio às declarações feitas pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, em entrevista à rádio Metrópole, na Bahia. Rui disse que o funcionalismo público tem “tendência à inércia” e que precisa de uma “fungada no cangote”.

“A fala revela inépcia do titular da pasta para endereçar questões ligadas ao serviço público brasileiro, justamente no momento em que esses 11,5 milhões de trabalhadores têm sido tão decisivos para que país retome seu caminho de desenvolvimento econômico e social”, declarou a entidade na nota. Ela cobra uma retratação “imediata” do ministro.

Por fim, o Fonacate disse lamentar “profundamente” a atitude de Rui Costa. Afirmou que o ministro deveria “zelar pela valorização daqueles que constroem, com esforço e dedicação, o presente e o futuro da nação”.

No documento, o fórum afirmou que as declarações do ministro são exemplos “típicos de assédio institucional”. O grupo também disse que a fala “repete ataques sistemáticos” contra funcionários públicos feitos no governo de Jair Bolsonaro (PL), quando o então ministro da Economia, Paulo Guedes, “chamou os servidores de ‘parasitas’“.

CONFIRA MINUTOS DO VÍDEO: 1:27:06 e 1:46:07

Mário Kertész entrevista RUI COSTA 11/03/2024 |Tem que pisar no calcanhar e fungar no cangote, para as coisas andarem no serviço público.  

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SINPOJUD: Nota de Repúdio às declarações de Rui Costa

Em recente entrevista à Rádio Metrópole segunda-feira (11/03), o Ministro da Casa Civil, Rui Costa, expressou uma visão anacrônica sobre o funcionalismo público, destacando uma suposta "tendência à inércia", ressaltando que, em sua visão, o presidente, governadores e prefeitos precisam "pisar no calcanhar" e "fungar no cangote" dos servidores(as) para serem mais eficientes.

Tais declarações reacenderam discussões sobre sua postura em relação aos servidores públicos, um tema crítico desde sua gestão como Governador da Bahia, marcada por contradições em torno de políticas salariais e de direitos dos trabalhadores.

Historicamente, Rui Costa tem atacado o funcionalismo público, com iniciativas que, envoltas pelo discurso neoliberal da “modernização”, se revelam como práticas de arrocho salarial e retirada de direitos. Seu mandato no governo estadual foi marcado pela reforma previdenciária e administrativa, contraditoriamente contrário ao que defendia na Câmara Federal o seu partido político, o Partido dos Trabalhadores (PT). É vergonhoso que um Ministro de Estado da Bahia, filiado ao PT, tenha uma visão míope, estereotipada e desrespeitosa, que apenas contribui para a desqualificação do serviço público brasileiro.

É preciso destacar que Rui Costa, com suas políticas nefastas, autoritárias e antidemocráticas, ocasionou uma defasagem salarial de aproximadamente 54%, em virtude da não recomposição das perdas inflacionárias dos anos de 2015 a 2022; instituiu mudanças no sistema de previdência, com quatro reformas visando sempre alterar as regras ampliando o tempo e a alíquota de contribuição e modificando os cálculos de aposentadoria; provocou o sucateamento do Plano de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos da Bahia (PLANSERV) reduzindo o repasse do Estado de 5% para 2%. Os reflexos de tais ações têm prejudicado a vida de 270 mil servidores estaduais civis e militares, ativos, aposentados e pensionistas do governo baiano.

Neste contexto, a recente declaração na Rádio Metrópole parece refletir uma continuidade dessa abordagem, suscitando preocupações entre os servidores e suas representações. A percepção de que a eficácia do serviço público pode ser aumentada por meio de pressões diretas sobre os servidores ignora as complexidades e os desafios inerentes ao trabalho no setor público, bem como a necessidade de diálogo construtivo e de políticas de valorização do servidor.

Frente a isso, o Sinpojud, representando os servidores do Poder Judiciário da Bahia, expressa profunda preocupação e repúdio a tais declarações. Reafirmamos a importância do respeito e da valorização dos servidores públicos, fundamentais para a manutenção e o fortalecimento dos serviços essenciais à sociedade. Instamos o Ministro a reconsiderar suas posições e a buscar soluções que reconheçam a dedicação e o compromisso dos servidores públicos com o bem-estar coletivo.

FETRAB repudia declarações de Rui Costa sobre servidores públicos

A Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (FETRAB) repudiou as declarações do ministro da Casa Civil, Rui Costa, concedidas durante entrevista à rádio Metrópole, na última segunda-feira (11). Na ocasião, o ex-governador disse que o funcionalismo público “tem tendência à inércia” e precisa de “uma fungada no cangote” para ter “mais agilidade” e mais “eficiência”.

Em nota, a FETRAB salienta que é “inadmissível” que um ex-sindicalista faça declarações tão “desrespeitosas” em relação ao funcionalismo público brasileiro. A entidade disse ainda que o ministro Rui Costa precisa “pedir desculpas” aos servidores do país e reavaliar os seus conceitos sobre o serviço público e o funcionamento da máquina estatal.

De acordo com a federação, as declarações de Rui demonstram a “forma de fazer política” do ex-governador da Bahia, “marcada pelo despotismo e total ausência de diálogo com os sindicatos e entidades da sociedade civil de uma forma geral”.

Segundo a entidade sindical, atualmente, os servidores “amargam” perdas salariais de 54% resultantes dessa política “déspota” e “unilateral”. “A FETRAB há mais de 30 anos trava lutas históricas em defesa dos direitos do funcionalismo público e da qualidade do serviço disponibilizado à sociedade e jamais irá admitir ou aceitar tamanho desrespeito com os servidores públicos da Bahia e do nosso país”, diz o texto.

NOTA DE REPÚDIO: CONTRA AS REPUGNANTES DECLARAÇÕES DE RUI COSTA, MINISTRO DA CASA CIVIL E EX-GOVERNADOR DA BAHIA.

A FETRAB (FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES PÚBLICOS DO ESTADO DA BAHIA) vem a público repudiar as declarações do Ministro da Casa Civil do Governo Federal, Sr. Rui Costa, ex-Governador da Bahia.

O atual Chefe da Casa Civil do Governo Federal, numa entrevista à Rádio Metrópole em Salvador realizou diversos ataques gratuitos e críticas infundadas ao funcionalismo público de uma forma

geral, declarando que os serviços públicos têm tendência grande à inércia, ou seja, indicando que os servidores públicos são preguiçosos e inativos. Esta atitude reprovável para um gestor público que se respeita, especialmente num período em que os governos (estadual e federal) precisam realizar a reposição inflacionária, direito legítimo dos servidores, nos faz pensar que existe uma tática perversa por trás de tais declarações, que consiste em lançar a opinião pública e a população contra os servidores e assim tentar calar as mobilizações do serviço público e ofuscar a luta e união dos servidores.

Vale recordar, que durante o período em que o Sr. Rui Costa governou a Bahia, os servidores públicos sofreram uma desvalorização salarial sem precedentes na história deste estado, na medida em que permaneceu 8 (oito) anos sem reajustes da inflação, por exemplo. Atualmente, as perdas salariais dos servidores superam a casa dos 54%, algo surreal. A gestão do Sr. Rui Costa também sucateou o Planserv e priorizou as contratações precárias, em detrimento do concurso público.

Atualmente a imensa maioria dos servidores possui o salário comprometido com empréstimos consignados, que foram a solução temporária para muitos servidores, afetando a sua renda, e, consequentemente a saúde física e mental.

Porque que tais tipos de políticos se sentem tão à vontade para atacar os servidores e os serviços públicos, e inclusive utilizar palavras vulgares, depreciativas e repugnantes, como “pisar no calcanhar, fungar no cangote” para se referir tão desrespeitosamente aos servidores públicos? A resposta é simples: Porque as massas estão distantes das ruas e as pessoas parecem não se importar mais com tantas barbaridades e sandices. Por isso, devemos nos unir para mudar essa triste realidade dos servidores públicos da Bahia de uma forma geral.

Acreditamos, que é preciso sim cobrar dos políticos ações efetiva para melhoria da educação, saúde e segurança pública com investimentos no serviço público de qualidade, nos concursos públicos, a fim de que a população sinta na ponta a mão acolhedora do Estado, o que infelizmente não se viu nos 08 (anos) de governo do Sr. Rui Costa.

Desta forma, a FETRAB repudia fortemente as declarações do Ministro Rui Costa e espera que o atual governador do Estado da Bahia, Sr. Jerônimo Rodrigues, possa modificar a política em relação aos servidores públicos adotando o primeiro gesto de responsabilidade e respeito, que é a criação da

Mesa Permanente de Negociação para que haja realmente um compromisso sério com os servidores públicos visando a melhoria e desenvolvimento de toda a sociedade baiana e dos serviços públicos de uma forma geral.

“A FETRAB NUNCA DESISTE DA LUTA”.

Coordenação Executiva do FETRAB - 14 de março de 2024

NOTA DE REPÚDIO À FALA DE RUI COSTA, MINISTRO DA CASA CIVIL E EX-GOVERNADOR DA BAHIA )SINTAJ - Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia)

O SINTAJ (Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia) vem a público repudiar com veemência a fala do ministro da Casa Civil do Governo Federal, o Sr. Rui Costa, ex-Governador da Bahia e ex-Sindicalista.

Em recente entrevista à Rádio Metrópole, em Salvador, o chefe da casa Civil disse que o funcionalismo público tende a ter “inércia grande” e precisa de uma “fungada no cangote” para ser mais eficiente.

Rui Costa afirmou também que “quem é prefeito, governador, presidente da República tem que pisar no calcanhar, fungar no cangote para as coisas andarem”.

Pois bem, “fungar no cangote” no contexto da entrevista foi uma expressão usada para configurar uma situação em que alguém, geralmente um perseguidor, está muito próximo do perseguido, pegando no pé, fica muito em cima, perseguindo e causando desconforto, ou seja, uma forma de assédio.

Além de descabida e repudiante, a fala de Rui Costa demonstra publicamente o seu descompromisso para com o serviço público, sua arrogância, malvadeza e desprezo pelos servidores públicos. Para os servidores públicos do Estado da Bahia, essa fala não surpreende, pois os servidores deste Estado viveram os piores 08(oito) anos de suas vidas no tempo em que Ruim Costa governou este Estado.

Deixou um legado de -54,09% no poder de compra dos salários dos trabalhadores públicos, pois adotou uma política de reajuste zero, desrespeitando a data-base dos servidores, (art.258 Lei 6677/94), desrespeitando a própria Constituição Federal que no seu art.37, X, garante a revisão geral anual, além disso, se furtou em fazer diversos concursos públicos, preferindo contratações precárias via “REDA”, precarizando assim o serviço público. Detonou ainda as finanças do PLANSERV, reduzindo a contribuição patronal de 5% para 2% o que fez o Plano de Assistência à Saúde dos Servidores despencar drasticamente sua qualidade. A gestão Ruim fez ainda com que o Estado da Bahia figurasse entre um dos piores do Brasil em Educação e Segurança Pública.

Assim, o SINTAJ repudia não só a fala do ministro Rui Costa, mas suas atitudes, seu legado, sua administração, e espera que o presidente LULA acorde o quanto antes, pois não são poucas as críticas contra esse cidadão, que merecia inclusive ser expulso do PT (Partido dos Trabalhadores), já que ele demonstra publicamente não gostar de trabalhadores, e as oportunidades que teve de favorecê-los, apenas prejudicou, pois acabou com a licença-prêmio,  aumentou a alíquota de contribuição previdenciária, reduziu o teto de isenção para os aposentados, reduziu os valores devidos aos pensionistas, aumentou os valores das tabelas do PLANSERV, enfim, conseguiu fazer uma reforma da previdência Estadual bem pior que a do Governo Federal de direita. É um inimigo dos servidores público.

Senhor Rui Costa, rejeitamos sua “fungada de cangote”. Nós, trabalhadores do serviço público não precisamos nem desejamos, respeitem-nos, faça o seu trabalho, honre o cargo que lhe fora confiado.

Coordenação Executiva do SINTAJ

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