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Violência contra a mulher é tema de bate-papo no Colégio Municipal de Alagoinhas

Nesta quarta-feira (13), a Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS) realizou uma roda de conversa no Colégio Municipal de Alagoinhas (C...

13/03/2024 às 17h33
Por: Redação Fonte: Prefeitura de Alagoinhas - BA
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Foto: Reprodução/Prefeitura de Alagoinhas - BA
Foto: Reprodução/Prefeitura de Alagoinhas - BA

Nesta quarta-feira (13), a Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS) realizou uma roda de conversa no Colégio Municipal de Alagoinhas (CMA) para dialogar a respeito da violência contra a mulher e replicar a campanha “Oxe, me respeita!”, do Governo do Estado. A ação integra a agenda do Março Mulher, um conjunto de ações que acontecem nos quatro cantos da cidade, cujo objetivo é refletir sobre o tema da violência doméstica.

O bate-papo foi conduzido pela presidente do Conselho de Mulheres Rhane Paula, que também é Coordenadora de Políticas para as Mulheres da SEMAS. Segundo ela, 40% das ligações para o 180 (Central de Atendimento à Mulher) são de crianças e adolescentes. “Muitas vezes porque, no ambiente familiar, eles assistem a mãe sofrendo situações de violência”. O público-alvo foi de estudantes do 9º ano, com faixa etária entre 14 e 16 anos.

Uma estudante de 15 anos, que não quis se identificar, contou que presenciou sua mãe ser espancada por seu padastro diversas vezes e decidiu fazer uma denuncia na Delegacia Especial da Mulher . “Ela conseguiu se separar há 2 meses porque tinha muita dependência emocional. “Era uma situação muito difícil de presenciar e, com o tempo, ele caçou ousadia comigo e tentou me abusar”.

A discussão deste tema no chão da escola tem tanto um caráter preventivo, quanto interventivo. Na visão do coordenador pedagógico do CMA Giusepe Lamboglia, “trazer esse tipo de debate para dentro da escola é crucial para o desenvolvimento e bem-estar dos adolescentes e pré-adolescentes em situação de risco e vulnerabilidade. A escola é um ambiente onde os jovens passam grande parte do seu tempo durante a semana, e é fundamental que eles se sintam seguros, apoiados e incluídos”.

“Essas discussões podem ajudar a promover a conscientização, além de fornecer suporte e orientação para aqueles que precisam, com um impacto positivo na vida dos alunos. É muito importante que a educação esteja alinhada com essas questões e ofereça suporte para os estudantes lidarem com desafios familiares e pessoais. A prevenção e o cuidado com a saúde mental são fundamentais, além disso, a conscientização e o apoio oferecidos por meio de palestras e orientações podem ajudar os alunos a se protegerem e a buscarem ajuda quando necessário”, reforçou o coordenador pedagógico.

Além de auxiliar no desenvolvimento cognitivo social e psicológico, o indivíduo que recebe esse tipo informação tende a ter um outro tipo de comportamento e o jovem acaba propagando essa percepção de mundo àqueles que estão em seu entorno. Desse modo, quanto mais cedo se abordar essa temática, mais vamos evitar situações de violência futuras.

“O objetivo desse diálogo é diminuir os diversos tipos de violências contra meninas e mulheres para construir uma escola e uma sociedade mais justa, igualitária e humana”, reiterou a Coordenadora de Políticas para as Mulheres da SEMAS.

Os 6 principais tipos de violência contra a mulher são: violência física, violência patrimonial (que cause danos econômicos), violência psicológica (que diminua a autoestima e provoque confusão mental e medo), violência sexual, violência moral (calúnias, difamações, injúrias) e, por fim, o feminicídio.

Casa de acolhimento e apoio para mulheres vítimas de violência doméstica

A Supervisora da Casa para mulheres, Rosiane Cruz, contou que, só no ano passado, 22 mulheres foram acolhidas. A unidade foi criada quando a deputada estadual Ludmilla Fiscina era Diretora da SEMA.

A maioria das mulheres que necessitam desse apoio são de classe social baixa e de faixa etária diversas. Geralmente, a vítima procura a DEAM, que faz o encaminhamento, ou a Patrulha Maria da Penha, da Guarda Civil Municipal. No caso de mulheres com idade abaixo dos 18 anos, um conselheiro tutelar precisa acompanhar a estadia.

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