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CASO VOCK: Policial Civil atingido em operação Fauda – Valéria

Essa é uma das condições dispensada pelo Estado aos seus profissionais de segurança pública, precisamos está atentos como policiais e enquanto sociedade para esses comportamentos, salientando que essa responsabilidade não cabe apenas ao Executivo, mas ao Legislativo, Judiciário através do Ministério Público, e a os meios midiáticos, pois quando há um desvio de conduta, todos aparecem para condenar de imediato.

19/09/2023 às 16h04 Atualizada em 19/09/2023 às 16h17
Por: Carlos Nascimento Fonte: Marcos Antonio de Souza
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CASO VOCK: Policial Civil atingido em operação Fauda – Valéria

Como policial, fiquei estarrecido ao acessar meu watsApp e tomar conhecimento da campanha financeira desencadeada em favor do colega investigador de Polícia Vockton Carvalho Freire, o qual foi atingido por estilhaços de granada durante a operação policial no bairro da Valéria na sexta-feira (15), amplamente divulgado pela mídia, lhe atingindo um dos olhos, perdendo-o, e um dos braços, que se encontra na eminência de perder seu movimento.

Campanha deflagrada pelos colegas que apelam para a solidariedade da comunidade policial civil, para colaborarem através de Pix, a fim de custear despesas com procedimentos médicos, cirúrgicos, oftalmológicos especializados e de fisioterapias, bem como toda medicação necessária.

Essa é uma das condições dispensada pelo Estado aos seus profissionais de segurança pública, precisamos está atentos como policiais e enquanto sociedade para esses comportamentos, salientando que essa responsabilidade não cabe apenas ao Executivo, mas ao Legislativo, Judiciário através do Ministério Público, e a os meios midiáticos, pois quando há um desvio de conduta, todos aparecem para condenar de imediato, essa é a essência do trabalho policial, enquanto alguns sofrem efeitos da violência, o policial é obrigado, enquanto ente de uma instituição de segurança pública de ir ao encontro dessa violência, não lhe restando alternativas ou possibilidades de recuar ou se acovardar diante do perigo, essa é a rotina daquele que coloca seu bem maior que é sua vida a serviço de um Estado e de uma sociedade em que a manipulação política, deturpa e desvia a verdadeira finalidade do trabalho policial, esse não é o primeiro caso nem vai ser o último.

Pois os policiais são classificados como “vidas nuas”, descrito por “Agamben” através da inclusão/exclusão política, em um estado de natureza “apolítico”, estando dentro do Estado quando é usado por ele, e fora quando os excessos são cometidos em seu nome. 

MARCOS ANTÔNIO DE SOUZA.

  • Investigador de Polícia - PCBA
  • Mestre em Segurança Pública, Justiça e Cidadania – UFBA; Formado em Licenciatura Plena em Educação Física - UCSAL

Especializações:

  • Metodologia do Ensino Superior - FESP/UPE; Especialização em Prevenção da Violência, Promoção da Segurança e da Cidadania - UFBA; Especialização em Planejamento Estratégico – ADESG; Especialização em Inteligência Estratégica - ADESG; Gestão da Investigação Policial, do Programa de Desenvolvimento; Permanente para Gestores da Polícia Civil e da Polícia Técnica - Fundação Luís Eduardo Magalhães/Academia de Polícia Civil.
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NADSON Há 8 meses Ba Sabia abordagem, pois realmente vivemos em " vidas nuas" no que se refere a ajuda do Estado mediante ao Pcivil, seja nos seus direitos personalíssimos ou relacionado ao salário defasado que recebemos, quem dirá assistência médica Para o Estado somos nada,.somos números, vivemos em total abandono e exclusão. Parabéns Marcos por comparar nossa realidade com " vidas nuas" realmente não muda nada. Somos nada na visão política.
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MARCOS ANTÔNIO DE SOUZA
Sobre o blog/coluna
MARCOS ANTÔNIO DE SOUZA - Licenciatura Plena em Educação Física/UCSAL, Investigador de Polícia Civil/BA, Pós Graduado em Metodologia do Ensino Superior - FESP/UPE, Mestre em Segurança Pública Justiça e Cidadania/UFBA.

Especializações: Prevenção da Violência, Promoção da Segurança e da Cidadania - UFBA, Planejamento Estratégico - ADESG, Especialização em Inteligência Estratégica - ADESG, Gestão da Investigação Policial, do Programa de Desenvolvimento Permanente para Gestores da PCBA e DPT.
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