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Eleições 2022: votar em policiais civis e priorizar a segurança pública é possível em todo o país

Nos próximos dias, o cidadão poderá votar em policiais civis preparados tecnicamente para priorizarem a segurança pública quando ocuparem suas novas cadeiras. Da nossa parte, fica a torcida para que vençam aqueles com as melhores propostas que atendam a necessidade do povo da Bahia.

27/09/2022 às 12h43 Atualizada em 27/09/2022 às 16h37
Por: Carlos Nascimento Fonte: RedaçãoPP/ENTREVISTA
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Eleições 2022: votar em policiais civis e priorizar a segurança pública é possível em todo o país

Nos próximos dias, o cidadão poderá votar em policiais civis preparados tecnicamente para priorizarem a segurança pública quando ocuparem suas novas cadeiras. Da nossa parte, fica a torcida para que vençam aqueles com as melhores propostas que atendam a necessidade do povo da Bahia.

As eleições deste ano contam com vários candidatos policiais civis (Investigadores, Delegados e Escrivães) em todas as regiões do país. Aos poucos, a categoria tem demonstrado interesse e percebido a relevância em ocupar determinados espaços políticos, tanto no âmbito federal como estadual. Nesse novo cenário, a sociedade conta com candidatos que estão imersos diariamente no universo da segurança pública e que podem contribuir com ações e projetos voltados para minimizar os efeitos da criminalidade e insegurança em diversas localidades do Brasil.

No ambiente democrático e dinâmico da atualidade, os policiais civis começam a despertar para a importância de colocarem os conhecimentos à disposição do eleitor. Nos próximos dias, o cidadão poderá votar em policiais civis preparados tecnicamente para priorizarem a segurança pública quando ocuparem suas novas cadeiras. Da nossa parte, fica a torcida para que vençam aqueles com as melhores propostas que atendam a necessidade do povo brasileiro.

VAMOS AO VOTO!

O Portal Página de Polícia juntamente com o site O Servidor, realizou uma série de entrevistas com alguns candidatos policiais civis, confira:

ENTREVISTA: IPC JÚLIO GIFFONI, candidato à Deputado Federal, pelo PL/Ba.

Idade: 49 anos, natural de Salvador/BA. Formação acadêmica: Possuo Formações e Pós-graduações nas áreas de Contabilidade, Administração de Empresas e Direito. Possuo uma Tese de Mestrado/Doutorado em andamento, onde proponho a Reestruturação das Academias de Polícia do Estado, unificando e integrando suas grades curriculares, promovendo uma única formação a nível universitário dos Policiais. O Projeto está sendo mantido pela Unifacs e orientado por doutores da Universidade. Sem previsão ainda de conclusão dos trabalhos.

Página de Polícia: Quem é Júlio Giffoni? 

Júlio Giffoni: Sou Servidor Publico Estadual, atualmente na Policia Civil, onde desenvolvo, além das funções típicas policial, um trabalho voltado a dignidade, valorização e respeito ao Servidor Público.  Possuo descendência Italiana. A família Giffoni é bastante popular na Itália e possui relações fortes com o Brasil e sua história segue o Desenvolvimento do País. Sou um profissional qualificado, competente, digno, homem de família e de caráter forte; Patriota e Constitucionalista. Defendo o Estado Democrático de Direito e a Lei acima de tudo e todos, a ela, deve-se o devido respeito.

PP: Quando ingressou na Polícia Civil e Unidades Policiais onde atuou?

Giffoni: Ingressei na Polícia Civil no ano de 2013. Atuei na DRFR, DRACO, DHPP, 12ª DT, 13 ª DT e 11ª DT.

PP: É a primeira vez que disputa um cargo eletivo?

Giffoni: Sim!  Porém já sou filiado a partido político desde o ano de 2006, quando fui convidado por um amigo a me filiar ao antigo PR - Partido da República, hoje atual PL.

PP: O que motivou essa decisão de concorrer à Deputado Federal?

Giffoni: A Política sempre esteve presente em minha vida de forma indireta. A ideia de que precisamos sair da passividade para defender nossos ideais e assumir nossas posições como líderes, me motivou a sair candidato. Como possuo qualificações e competências nas áreas Administrativa e Jurídica, me sinto muito à vontade para concorrer a uma vaga no Congresso Nacional e ajudar minha classe e o meu Estado como Deputado Federal.

PP: Quais são suas propostas para a segurança pública do Estado e para a categoria policial civil, da qual você faz parte?

Giffoni: Nossas pautas já são bem conhecidas por todos, a nível da Polícia Civil da Bahia, em primeiro plano, precisamos aprovar urgentemente e isso é prioridade máxima para ativos e inativos, uma nova reestruturação e regulamentação da Lei Orgânica, dando a devida valorização salarial à categoria que sofre há anos esse dilema. Em segundo, reorganizar toda estrutura de Gestão atual, criando projetos para dar condições de trabalho e formas de acesso a cargos de Direção a IPCs e EPCs que comprovem competência técnica para isso, além de mudar a forma de cargos comissionados em toda SSP, dando plena operacionalidade as delegacias territoriais, que hoje estão preteridas em relação aos Departamentos.

A nível federal, temos pautas como Carreira Única, com Subsídio igualitário em todo território nacional, Ciclo Completo de Polícia e a questão do acesso interno, vez que, possuímos inúmeros servidores formados e pós-graduados em Direito, preenchendo todos os requisitos para que possam concorrer internamente aos cargos de Delegados de Polícia, para isso,  poderíamos exigir do policial, além das competências técnicas, 10 anos de corporação para ter direito ao acesso. Isso é uma questão de bom senso e de valorização dos servidores que já integram a instituição e se qualificaram ao longo do tempo. Dentre outros projetos que tenho para a Saúde e Educação na Bahia, estes são as prioridades da minha área de Segurança Pública. Qualquer que seja o Governador do Estado neste novo pleito eleitoral, não poderá quedar-se as demandas da Polícia Civil e dos Servidores Públicos Estaduais. Por isso importante votarmos certos, para cobrarmos depois.

PP: Como você avalia o Modelo de Segurança hoje vigente?

Giffoni: Completamente ultrapassado e fora dos padrões internacionais. A Reestruturação é inegociável se o Estado quiser se reorganizar. Sem uma Segurança Pública valorizada, bem estruturada e que funcione, todos os outros esforços serão em vão. Sem Segurança não se tem mais nada, tudo vira caos. Basta ver os índices de violência atuais e as Barbáries que estão ocorrendo em nosso Estado e no Brasil como um todo. O Crime Organizado jamais acabará, fato, porém,  pode-se controlar com uma Segurança Pública forte e capaz para esse combate. As pessoas de bem, não podem mais pagar pela ineficiência do Estado. As pessoas querem poder viver tranquilas, trabalhar, criar seus filhos e cuidar de suas vidas em paz, em um País livre, justo e honesto. Tudo isso passa pela política, o ser humano precisa mudar enquanto é tempo e podemos fazer.

PP: Porque optou pelo PL?

Giffoni: Não fiz opção partidária. Como disse, já era filiado ao PR antigo que passou a ser PL. Já era filiado ao PR desde 2006. Como estou alinhado com as pautas do Presidente Bolsonaro e ele entrou no PL, eu resolvi permanecer. O que não significa ser definitivo. Eu acredito em candidatos, suas propostas, caráter e dignidade, o partido é um meio e não um fim. Como em tudo na vida, temos gente boa e ruim em todos os lugares. Com Partidos Políticos seria diferente? Acho que não. Importa o CANDIDATO. Penso assim.

PP: O que acha do elevado número de policiais candidatos?

Giffoni: Isso para mim é irrelevante. Todos têm seus direitos políticos garantidos pela CF 88. Porém, parece que a classe passou a se conscientizar da importância da política e de se ter representantes seus que possam lutar por suas demandas. Acordamos para Política!

PP: Com base nos últimos exemplos em que alguns policiais civis que foram eleitos (Vereadores e Deputados Estaduais) e nada fizeram pela categoria policial e pela segurança, alguns policiais dizem que polícia não vota em polícia. Gostaria de comentar essa fala?

Giffoni: Bobagem. Isso é conversa de perdedor. Cada um tem seus objetivos, seus sonhos e sua missão. Não é porque um ou outro não fez que eu não irei fazer. Esse tipo de análise não agrega nada a nossa luta. Quem pensa assim, já é um derrotado e quer apenas companhia.  

PP: E sobre essa demanda entre o sindicato dos policias e o governo do estado pelo salário de nível superior, o que o senhor acha?

Giffoni: Bom. Discordo de algumas coisas e sempre fui claro e franco com isso. Como na Política, existem eleições sindicais e cabe a classe fazer suas escolhas. O nosso sindicato conhece todas as nossas demandas e necessidades. Na minha opinião pessoal, a relação com o Estado, não tem se mostrado adequada ao que a classe esperava que ocorresse e isso vem de erros cometidos desde o ano de 2009, quando foi aprovada a Lei Orgânica. Naquele mesmo ano, deveria ter sido cobrado a regulamentação do artigo que nos garantiria o reenquadramento salarial ao Nível Superior. O Mandado de Injunção deveria ter sido impetrado de imediato neste mesmo ano.

Pergunto? Porque não foi? Isso não posso lhes responder. Um ponto importante a se destacar é a atuação do sindicato na defesa dos servidores e no combate ao Assédio Moral e abusos de gestores, evitando o agravamento de situações que fazem parte da discricionariedade do Estado usada de forma irregular e ilegal por certas pessoas. Além dessa defesa, deve-se buscar parceria com o MP BA para a devida punição daqueles que agem fora da Lei ou dela se utilizam de alguma forma para prejudicar servidores e pais de família.

PP:  O sindicato dos policiais civis realizou uma enquete e o candidato mais votado para Deputado Federal foi você, qual a sua leitura sobre esse resultado?

Giffoni: Eu não falo o que querem ouvir, falo o que se tem que ouvir. Venho defendendo servidores desde que ingressei na Polícia Civil e busquei sempre a justiça e os órgãos competentes para alertar e punir agressores e assediadores. Denunciei más condições de trabalho e estrutura das delegacias que hoje foram reformadas. Não prejudico ninguém. Mas sei me defender e defender os colegas. Ajudo muita gente, mas não falo sobre isso com ninguém. Além disso, quem me conhece sabe que possuo qualificações e competências para representar politicamente a classe. Não precisamos de "gatinhos" que serão dobrados e derrotados na primeira batalha quando lá  chegarem.

Precisamos de "LEÕES FEROZES" para nós representar e nesse ponto, Giffoni aqui é insuperável meu amigo. Eu faço! Podem confiar. Garanto.

PP: Suas considerações finais

Giffoni: Eu desejo que possamos eleger nossos representantes. Depende de cada um de nós. Precisamos de muitos votos para não depender de legenda partidária. Então, hora de pedir votos à família, aos amigos e amigos de amigos. Precisamos divulgar e chegar ao máximo de pessoas e apoiadores no Estado. Somos candidatos "normais" não podemos concorrer com corrupção e desonestidade. Porém, o poder está nas mãos de cada um,

o VOTO! Se nós conseguirmos união em torno de um único objetivo de eleger nossos representantes e cada um de nós conseguir 50, 60 votos em nossas redes, chegamos lá! Mas se continuarmos a sonhar com mudança sem ação e participação, estamos perdidos. Ajude para ser ajudado! Acorde! Vote certo nas pessoas certas e as coisas começarão a melhorar para nós, para o Estado e o País. 


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