Diz o velho ditado que ajoelhou tem que rezar, e o novo ministro Marcelo Queiroga, embora médico, confirma o adágio popular. Antes de assumir o poder, na condição de cardiologista, posicionava-se contra a indicação da cloroquina e ivermectina por serem ineficazes no tratamento da Covid; agora empossado, voltou atrás e admite sua utilização, desde que o paciente seja informado a respeito e assine termo de responsabilidade.
Trocando em miúdos, o genocida tem seus comandados sob controle, e em pouco tempo, pela dupla personalidade demonstrada, teremos outro pau-mandado com novo nome: Marcelo Quidroga. E assim será enquanto permanecer no posto - por apatia, covardia ou frouxidão das instituições - o negacionista frio, covarde e insensível, que em breve assumirá a liderança mundial da estatística macabra, sem esboçar, ainda que cinicamente, qualquer arrependimento, atitude comportamental típica de um psicopata.
O rastro de destruição atinge em cheio as próprias Forças Armadas, o que deve produzir um brutal desconforto nas altas patentes. Tenho absoluta certeza de que as exceções existem, mas por algum motivo, não dão o ar da graça.
Algo me diz que a panela de pressão está prestes a explodir, desde que não danifique a monumental obra de Oscar Niemeyer.
Jorge Braga Barretto
Contato: jbbarretto@gmail.com
(*) Publicado no Jornal A Tarde, (Espaço do Leitor), edição de 18.03.2021.