Com o esfacelamento da natimorta e "desmorolizada" Lava Jato, produto de indecente e criminoso conluio envolvendo os celerados Moro e Dallagnol, sem falar no apoio irrestrito das elites apodrecidas - política, civil e militar - com a finalidade única de impedir a vitória de Lula nas eleições de 2018 - a mais imoral da nossa história -, acabaram por entregar nossa soberania ao mercado financeiro predador, tendo um psicopata no comando que insiste em se manter no poder para desespero de milhares de brasileiros, condenados ao desemprego, à fome e prestes a engrossar as estatísticas macabras da pandemia.
Vivemos num país dominado pela insensatez e ignorância de um negacionista que despreza a vida humana, tendo como elemento motivacional o ódio, sem que haja reação popular ou dos poderes constituídos para afastá-lo definitivamente da presidência. Resta-nos aguardar ao final da CPI da Covid, a criação imediata da Operação Genocídio, único fio de esperança para afastar definitivamente esses malfeitores que se especializaram em destruir a nação. Num país sério, de instituições voltadas para o respeito às leis, esse lixo autoritário que aí está não teria prosperado e seus responsáveis pagariam com a mesma moeda pelo intencional e criminoso genocídio. Traidores da pátria e da democracia têm de ser punidos exemplarmente pelo extermínio de quase meio milhão de vidas até agora, privatizações estúpidas e inconsequentes, da economia literalmente na bancarrota trazendo como consequência o desemprego brutal, e a fome, que vem sendo heroicamente combatida através dos mutirões que possibilitam a distribuição cestas básicas para minorar o sofrimento dos menos favorecidos.
É o povo se movimentando para evitar que o estômago vazio sirva de motivação para o início de uma guerra civil, que é exatamente a intenção do energúmeno e sua boiada. A vitoriosa revolução do povo cubano pode e deve servir de referência, antes uma ilha voltada para o narcotráfico, prostituição, corrupção generalizada, jogatina desenfreada, analfabetismo e imensa pobreza, sob o governo entreguista do corrupto Fulgêncio Batista, militar cubano a serviço dos Estados Unidos, até ser deposto em 1959, empreendendo fuga com a família para a República Dominicana. É o fim dessa gente sem caráter, fugir, contando com o beneplácito dos corruptores e os milhares de dólares entesourados nos paraísos fiscais. As medidas drásticas adotadas foram fundamentais para dar um basta nas pretensões imperialistas, evitando-se novo contágio. Deu no que deu, um exemplo de nação soberana com suas atividades essenciais reconhecidas em todo o mundo, com ênfase para educação e saúde. Embora conte com a PNR - Polícia Nacional Revolucionária -, o povo cubano é suficientemente preparado, e seu cidadão é um verdadeiro policial disposto a manter o respeito às leis. Testemunhei quando lá estive em 1997, por ocasião de um congresso de criminalística, um turista ser instado por um cidadão cubano a colocar na lixeira o material descartado e jogado sobre a calçada, o suficiente para me deixar envergonhado por ser brasileiro o infrator.
A mídia mercenária e a direita malvada e impiedosa, não se cansam de tentar denegrir a imagem de um povo amigo e sofrido com o criminoso embargo, mas disposto às últimas consequências pela defesa da soberania. Enquanto Cuba apresenta na pandemia um quadro de 13 mortes por 1 milhão de habitantes, nesta terra de ninguém, atingimos 922, fatos que dispensam quaisquer argumentações. Não duvidem que, se o desenrolar das apurações tender para a responsabilização criminal do genocida, o tardio exame de sanidade mental será requisitado na tentativa de livrá-lo das duras e pertinentes medidas que faz por merecer.
Jorge Braga Barretto
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