O povo brasileiro não merece ter um beócio negacionista e inconsequente na presidência, mantido no posto graças à distribuição de 3 bilhões de reais, dinheiro público que transformou o Congresso Nacional num balcão de negócios.
Quem sabe, o primeiro grande passo para a liberação dos cassinos, cabarés, milícias armadas, narcotráfico, bem ao estilo Fulgêncio Batista dos anos 50, até que uma revolução popular vitoriosa comandada pelo maior estadista de todos os tempos, Fidel Castro Ruz, colocou um ponto final nos desmandos, resgatando a soberania de Cuba, tornando-a exemplo mundial nas atividades essenciais, com especial atenção para educação e saúde. Enquanto o biltre nega e retarda no que pode a imediata vacinação popular, dificultando ao máximo sua aquisição, inclusive incentivando a não utilização de máscaras, milhares morrem enganados por uma doutrinação mentirosa e criminosa, sem que nada, absolutamente nada lhe aconteça.
De um lado os cubanos - aproximadamente 12 milhões de habitantes - não perderam tempo e produziram a vacina Soberana 1 com a finalidade de imunizar a população, e também a Soberana 2, com a qual o governo cubano produzirá 100 milhões de doses que serão destinadas aos países pobres. Há um pequeno detalhe que não se lê nem se ouve na mídia: turistas que visitarem a ilha serão vacinados. Por aqui a banda toca diferente e bem desafinada.
Se o filho das trevas dá as costas para o povo e brinca com as estatísticas macabras, incentivando a abertura do comércio e aglomerações, os governadores tomam a iniciativa de orientar e adotar medidas necessárias à redução das contaminações, que nem sempre surtem o efeito desejado diante da deseducação de considerável parcela do povo que sofre há séculos com a baixa escolaridade e dando ouvidos às sandices do energúmeno. E assim o comboio segue ladeira abaixo, desgovernado, destruindo tudo, economia na bancarrota (ações da Petrobras despencando, reajustes semanais de combustíveis, educação e saúde à beira do colapso, brutal desvalorização da moeda, supermercados e farmácias superfaturando seus produtos, espiral inflacionária nas alturas), sem que se vislumbre qualquer reação popular massiva com capacidade para exigir o afastamento da presidência daquele que transformou nosso País em seu habitat preferido: o inferno.
E dizer que tem gente - por pirraça e desconhecimento -, sugerindo a ida dos "comunistas insatisfeitos" para Cuba. E se fosse o contrário?. Como seria maravilhoso ver todo esse lixo palaciano e seus admiradores rumando para a terra do tio Sam e lá fixando residência. De preferência perto de Trump e comercializando cloroquina.
De início não vai faltar emprego, muita exploração de mão de obra e baixos salários. Chance de ouro para repatriar as toneladas de cloroquina trazidas para cá na era Trump. Tarefa difícil será tentar convencer os gringos sobre a sua eficácia. É bom lembrar que a maioria da população pobre estadunidense é desassistida quanto à saúde, mas possui razoável escolaridade, razão pela qual não se deixa enganar pelo oportunismo político. Saúde lá custa caro e é privilégio dos ricos.
Jorge Braga Barretto
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