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WAGNER, RUI E O SENADO DA REPÚBLICA

O relacionamento político entre os ex-governadores da Bahia, que não é bom, e já faz muito tempo que são "bicudos", tende a piorar com essa insinuação do líder do governo Lula na Câmara Alta.

08/05/2024 às 19h16
Por: Carlos Nascimento Fonte: COLUNA WENSE, TERÇA-FEIRA, 07.05.2024.
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WAGNER, RUI E O SENADO DA REPÚBLICA

Ao declarar que vai disputar sua reeleição para o Senado, Jaques Wagner manda o seguinte recado para o ministro Rui Costa: procure outro abrigo partidário caso queira ser meu adversário no pleito de 2026, obviamente se referindo ao PT.

O relacionamento político entre os ex-governadores da Bahia, que não é bom, e já faz muito tempo que são "bicudos", tende a piorar com essa insinuação do líder do governo Lula na Câmara Alta.

Quem está com os olhos arregalados nesse Wagner versus Rui é Ronaldo Carletto, presidente estadual do Avante, que só espera o momento certo para dizer a Rui que a legenda se encontra a sua disposição.

O Avante disputa com o PSD do também senador Otto Alencar, dirigente-mor estadual da sigla, a posição de quem será mais importante para o governador Jerônimo Rodrigues na sucessão de 2026, quando o chefe do Palácio de Ondina vai buscar o segundo mandato (reeleição).

Pelo andar da carruagem, Jerônimo Rodrigues e o PT vão ficar cada vez mais refém do PSD e do Avante, que caminham a passos largos para dar as cartas no jogo sucessório de 2026. Essa dependência vai levando o Partido dos Trabalhadores a ser nanico quando comparado ao PSD e Avante.

A decisão do ministro Rui Costa, da Casa Civil do governo Lula 3, se vai topar ser o principal adversário de Jaques Wagner em 2026, será assentada em dois pontos:

1) as pesquisas de intenções de voto.

2) a situação do governo Lula.

Em relação as consultas, se elas mostrarem que a chance de derrotar Wagner é grande, que é tido como um invejável articulador político, bom de conversa e acordo, Rui será candidato.

O segundo ponto diz respeito ao processo sucessório presidencial. Se Rui Costa sentir que o petista-mor pode conquistar o quarto mandato, vai pensar em continuar no governo. Do contrário, com a popularidade de Lula despencando, irá enfrentar seu criador político nas urnas.

O que se pode concluir nesse pega-pega entre Wagner e Rui é que o criador e a criatura, não havendo um entendimento entre eles, vão ficar cada vez mais distante um do outro.

O alerta fica para o lulopetismo da Boa Terra, que vai vendo o crescimento do PSD e do Avante sem nenhuma reação. Quando abrir os olhos, já é tarde. A política não costuma socorrer os que dormem.

COLUNA WENSE, TERÇA-FEIRA, 07.05.2024.

Marco Wense - Itabunense, Advogado e Articulista de Política.

 

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