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Diretores da Jovem Pan vão a Brasília para tentar se aproximar do governo Lula

Jovem Pan foi uma espécie de porta-voz oficial do bolsonarismo durante 4 anos e recebeu muito dinheiro por isso. Agora, com os cofres da verba estatal secos, emissora busca se aproximar de Lula.

29/08/2023 às 16h30
Por: Carlos Nascimento Fonte: pragmatismopolitico.com.br/
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Diretores da Jovem Pan vão a Brasília para tentar se aproximar do governo Lula

Segundo o Portal da Transparência, a Jovem Pan foi um dos veículos de comunicação mais bem pagos com dinheiro da publicidade governamental na época do governo Bolsonaro, mas até agora não recebeu 1 centavo na gestão Lula. Em notória crise financeira, emissora busca aproximação com o atual presidente e manda diretores a Brasília.

Sem ainda ter recebido um centavo de dinheiro público da publicidade governamental na gestão Lula, a Jovem Pan iniciou uma ofensiva para tentar se aproximar do atual presidente da República.

A emissora enviou diretores a Brasília para conversar com o alto escalão do governo Lula e com políticos petistas. A ideia é tentar sinalizar que o veículo deixou de ser linha auxiliar do bolsonarismo e da extrema-direita.

As conversas são lideradas por Marcelo Carvalho, vice-presidente da Jovem Pan e irmão de Antônio Augusto do Amaral Carvalho Filho, o Tutinha. Carvalho vai a Brasília com frequência desde março, mas apenas agora começa a mostrar os resultados de uma série de demissões e reformulações que a empresa fez para tentar mudar sua imagem.

Uma delas foram os cortes de comentaristas considerados extremistas, como Augusto Nunes, Zoe Martinez e Rodrigo Constantino, entre outros nomes ligados ao bolsonarismo. O objetivo, com isso, é finalmente conseguir verbas de anúncios do governo.

Como o Pragmatismo mostrou em julho, a partir de dados oficiais do Portal da Transparência, a Jovem Pan embolsou cifras milionárias na época do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A tentativa de aproximação do governo também tem relação com o processo movido pelo MPF (Ministério Público Federal) contra a emissora por disseminar fake news e estimular um golpe de estado. O MPF pediu a cassação de três outorgas de rádio da empresa.

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