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ACUPE EM RIMAS

As estórias dos nossos primitivos.

23/07/2023 às 09h10 Atualizada em 23/07/2023 às 09h22
Por: Carlos Nascimento Fonte: Danilo Evangelista
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ACUPE EM RIMAS

Rimar com a palavra Acupe

Não é tarefa fácil não

Mas esse nosso Planeta é rico

Com seu povo e sua benção

Se acaso eu não bem detalhar

Aceitarei de bom agrado uma sugestão.

 

As estórias dos nossos primitivos

Contadas a pio e com veracidade

Memória nobre de minha mãe

Que construiu com amor e lealdade

Saudade e honra de nossa comunidade.

 

Ah nosso saudoso e guerreiro

O iluminado e criativo Marajó

Histórias com fantasias reais

Fazendo-nos rir e desatando o nó

Quando dizia ser engenheiro

Sendo o obreiro de ouro em pó.

 

Mas não só ele fazia isso

Pois temos Jurandir de Tune

Criatividade fértil e sagaz

Que da tristeza nos deixava imune

Quando relembro de suas estórias

Relembro o filme de Daniel Boone.

 

Os gigantes de Acupe em altura

Mirton Grande e Nita Coió

Mas o mais famoso foi Caboré

Remava canoa com um braço só

Instrumentista e também poliglota

Tão atraente como o gostoso Forró

Mas quem também não lembra de Curió

Entrava nas casas destampando panelas

Para ver onde podia comer melhor.

 

O Acupe velho sumoso

Riquíssima terra para agricultura

Ah se fizessem sua conservação

Teríamos um acervo de vasta cultura

Terras dos Barretos e de Mem de Sá

Local dotado de bela arquitetura

Lá se plantar um mulher floresce

De forma linda e de boa feitura.

 

Não poderia deixar de falar

Dos nossos mestres do passado

Alzerina e Carlos José Barreto

E muitos outros muitos qualificados

Como também Janete Rastelle

E o professor Serrado

Tenho imensurável orgulho

Deles com honra e por todos lembrados.

 

Visionando nosso Planeta Acupe

Mesmo de olhos fechados

Enxergamos suas riquezas naturais

Dignificando-nos de todos os lados

Raízes probas e berço deste Brasil

Mesmo que por alguns discriminados

Entretanto somo um manto sagrado.

 

O Nêgo Fugido é coisa nossa

E nem tentem querer imitar

Até que copiar é bonito

Tende a nos valorizar

Mas não fica só por aí

As Caretas para bem representar

A Filarmônica 19 de Março

Sonoridade fértil de escutar

Exemplar em nosso Recôncavo

Que eleva minha aura salutar.

 

O gentil pescador de Acupe

Fisgando o saboroso alimento

Moqueca de camarão e de miroró

Peixes no geral, um bom casamento

Mesa farta barriga cheia de paz

Ouvindo estórias bonitas, belo momento.

 

Naveguei em barcos a velas

Do saudoso Rodrigo e o velho Coringa

Sentado no barco me deliciando

Com farinha seca e a deliciosas pititingas

Ancorava no cais da Baiana

Se benzer na estátua, como diziam as más línguas.

 

Meu Deus, agradeço muito

Por tanta lembrança e imaginação

Coisa deliciosa era tomar banhos

Na beira do mangue no porrão

Depois de pegar um gostoso baba

Uma imortal e saudável ignição

Mas por acaso quisesse se estender mais

Era só direcionar-se ao Rio Pavão.

 

Tem gente que não acredita

Na existência do Lobisômem

Mas existem testemunhos

De alguns malignos seres e homens

Que às vezes excomungados

Mas infelizmente de nossas vistas somem

Até cheguei a um deles

Não morava no Beco do Capa hôme

E foi no Morro sem Vela

Que às vezes o couro côme.

 

Vamos falar de coisas boas

Que nosso Acupe proporciona

Escritores de primeira linha

Historiadores Agnaldo e Domingos Fiaz

Pintor em arte Josecks Pinho

Danilo Evangelista, parece bem capaz

Comendo pelas beiradas e devagarinho

E apreciando aos demais, de boa, de paz.

 

Alto Campina, alvissareiro lugar

Antigo aconchego, muito encantamento

Muita pitanga e bela flora

Hoje a Bahia Pesca grande, sólido investimento

Ponto de encontros dos sigilosos namoros

Mas na verdade é um belo aposento.

 

Campo da Prainha e campo do Flamengo

Como muitos assim acostumavam dizer

Onde saíram vários atletas de futebol

Que nos deram orgulho e prazer

Merica, conhecido nacionalmente

Quando o futebol era um grande lazer.

 

Não poderia deixar de falar

Da família Antônio Lopes da Fazenda Brito

Jogava bem o dominó, exímio caçador

Inteligente e vencia sem dá um grito

Originando filhos e honrados netos

Orgulhosamente dotados de belos auspícios

Dona Guiomar salutar patente

Mulher dotada de marcas e bons vestígios.

 

Não falei de mim exclusivamente

Pois ainda não faço parte da história

Mas quem sabe no patamar do futuro

Serei relembrado com muita glória

Estou e estarei sempre aqui disposto

Para exaltar nosso Planeta Acupe

Comunidade de excelente memórias

 

Jogando daqui para ali

E de lá para acolá

Sinto muito mais vou a imaginação fechar

Sei que nosso Planeta Acupe

Tem muito mais a nos proporcionar

Mas o passeio com essas delícias descritas

Muito gratificante, assim como o bem amar

Se gostaram batam palmas

E s e não gostaram também podem criticar.

 

Por Danilo Evangelista

Policial Civil, poeta e membro da Academia de Letras do Recôncavo (ALER).

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