Não há bem que sempre dure nem mal que nunca se acabe, diz o velho e sábio ditado. E quando o mal que nos aflige é um psicopata e potencial genocida, a queda se torna inevitável e necessária para a preservação de nosso bem maior: a vida. Bato sempre na mesma tecla ao asseverar que, se o covarde, oportunista e omisso Rodrigo "Mala", na condição de ex-presidente da Câmara dos Deputados, tivesse acatado e diligenciado uma dentre as mais de 70 solicitações de exame de sanidade mental contra o já consagrado genocida, de há muito estaríamos livres dos malfeitos desse energúmeno.
Com os aumentos significativos concedidos aos militares e consequente exclusão dos mesmos das medidas prejudiciais absurdas que atingiram os servidores civis quando da reforma administrativa, resta provado a deliberada intenção de se perpetuar no poder à custa do erário público, pouco se lixando para as consequências danosas e irreparáveis à nação. A debandada geral que tem ocorrido demonstra claramente que o insano sempre trocou seis por meia dúzia, todos rezando na mesma cartilha.
Ao que tudo leva a crer, os alierces não mais se sustentam e teremos a esperada implosão. É chegada a hora de se criar a Operação Genocídio, com profissionais renomados, qualificados e escolhidos com a finalidade de produzir provas e punir exemplarmente maus brasileiros que enxovalham e desonram nossa pátria. Não podemos repetir o erro da natimorta e mentirosa Lava Jato, criada para impedir a presença de Lula nas eleições e eleger a fórceps isso que aí está, por obra e graça de dois juristas de araque, que deveriam ocupar o lugar de Lula na saída deste. Assim como, convém lembrar, a contribuição decisiva das fake news, sem as quais seria impossível enganar os incautos.
O psicopata está mais perdido do que cego em tiroteio, de tal maneira desesperado, que partiu para o tudo ou nada ao tentar cooptar os policiais militares brasileiros com suas bravatas fajutas de cunho autoritário. Os governadores sensatos estão de olhos bem abertos.
Como faz falta a sociologia política, principalmente nas academias de polícia. Em um país sério, qualquer presidente eleito que evidenciasse falhas comportamentais graves, seria afastado do cargo em obediência aos preceitos legais. Diante de tanto descalabro, é inaceitável o silêncio, omissão e conivência das elites civis, políticas e militares, eternas e intransigentes defensoras da Lei de Gerson. Donde se pode inferir que nada mudou desde o nosso descobrimento.
Que venha a vacina para toda a população trazendo a paz e a certeza da volta à normalidade. Tomara que a insanidade dê lugar à racionalidade, e que 2022 nos possibilite eleger um governo popular, solidário, humano e voltado preferencialmente para a educação e saúde, o que reduziria consideravelmente o policiamento ostensivo, como ocorre em Cuba. Sem educação pública de qualidade, são mínimas as chances de se elcançar o equilíbrio social. A pandemia mostrou, com sobras, que o SUS é de fundamental importância para a saúde do povo, embora continue relegado a segundo plano. O primeiro passo seria resgatar nossa soberania, aviltada pelos eternos vendilhões a partir do golpe mentiroso de 1º de abril de 64, uma herança maldita que marcou profundamente a sociedade brasileira. Uma boa Semana Santa a todos, com votos de saúde, paz, e a indispensável proteção do Todo Poderoso.
Jorge Braga Barretto
Contato: jbbarretto@gmail.com
(*) Publicado no Jornal A Tarde, (Espaço do Leitor), edição de 01.04.2021.