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Debate morno mostra que candidatos têm muito o que melhorar para a campanha

Sem comparecer, ACM Neto é foco do primeiro debate para governo da Bahia. Silêncio de ex-prefeito de Salvador sobre apoio a Bolsonaro ou Lula ganhou destaque em discussão nacionalizada.

08/08/2022 às 11h01 Atualizada em 08/08/2022 às 11h20
Por: Carlos Nascimento Fonte: Redação
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Debate morno mostra que candidatos têm muito o que melhorar para a campanha

Líder nas pesquisas de intenção de voto, ACM Neto (União Brasil) não compareceu ao primeiro debate para o governo da Bahia, realizado pela Band Bahia neste domingo (07.08.2022). Foi, contudo, o principal alvo de seus adversários Kleber Rosa (PSOL), Jerônimo Rodrigues (PT) e João Roma (PL).

Em nota, a assessoria afirmou que ACM Neto faltou ao debate “em função de uma extensa agenda de campanha”. Esteve em Ubaíra na noite deste domingo, a cerca de 270 km de Salvador.

A gestão do ex-prefeito foi alvo de críticas pelos 3 candidatos presentes, assim como seu silêncio sobre um apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou ao presidente Jair Bolsonaro (PL) no 1º turno.

Ex-ministro da Cidadania de Bolsonaro, Roma afirmou que, se Rodrigues é o candidato oficial do PT, ACM Neto seria o “oficioso”. Já Jerônimo Rodrigues destacou a participação de Roma na gestão de ACM na prefeitura de Salvador, como chefe de gabinete de 2013 a 2018, e o apoio do ex-prefeito à eleição de Bolsonaro em 2018.

ACM se comporta como amante do governo Bolsonaro. Quer as benesses, mas não quer andar de mão dada no shopping”, disse Roma.

O 1º debate ao governo da Bahia teve uma discussão nacionalizada, com críticas ao governo Bolsonaro e às gestões petistas. Além do candidato do PT, o ex-presidente Lula tem o apoio de Kleber Rosa no Estado.

O governo Bolsonaro foi criticado pela gestão da pandemia de covid-19, que causou a morte de mais de 680 mil brasileiros desde 2020, e pelo seu comportamento durante as enchentes na Bahia, do final de 2021 ao início de 2022. Na ocasião, Bolsonaro passava férias em Santa Catarina.

Já João Roma tentou faturar em cima do Auxílio Brasil, criado durante sua passagem pelo Ministério da Cidadania, e das obras entregues pelo governo federal na Bahia, como a duplicação de trechos da BR 116 e BR 101 e do Rodoanel, em Feira de Santana, no interior do Estado – a ordem para início das obras foi assinada no início de julho, com presença de Bolsonaro.

Confira trechos da participação de cada candidato:

JERÔNIMO RODRIGUES (PT)

Desconhecido, Jerônimo é a aposta do PT no Estado. É engenheiro-agrônomo e professor licenciado da Universidade Federal de Feira de Santana. Foi secretário estadual do Desenvolvimento Rural e da Educação.

Jerônimo afirmou que pretende implementar educação em tempo integral em todas as escolas estaduais e ampliar o acesso à educação profissional a todos os municípios da Bahia. Disse também que tem conversado com Lula sobre a elaboração de uma Política Nacional de Segurança Pública.

“Ele [Lula] já nos garantiu que faremos um diálogo sobre a construção de uma política de segurança pública”, afirmou.

Protagonizou embate com Roma no término do debate. Sua assessoria havia pedido direito de resposta depois de Roma afirmar que “o PT quer arma na mão de bandido e o cidadão trancado em casa”. O pedido foi negado e Jerônimo interrompeu a âncora Carolina Rosa de forma exaltada.

JOÃO ROMA (PL)

Roma é pernambucano, foi chefe de gabinete de ACM Neto até 2018, quando saiu para disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados. Licenciou-se do cargo de deputado para tornar-se ministro da Cidadania do governo Bolsonaro, onde ficou até março de 2022.

O candidato bolsonarista dirigiu críticas às gestões petistas nos governos federal e estadual. O PT governa a Bahia desde 2007 -1º na gestão de Jaques Wagner e depois na de Rui Costa.

Afirmou que pretende descentralizar os serviços de saúde e aumentar a remuneração de médicos e enfermeiros. Disse também que vai criar o “Auxílio Bahia” para complementar o Auxílio Brasil no Estado.

“A maior realização do presidente Bolsonaro no Estado da Bahia foi o Auxílio Brasil”, afirmou.

João Roma, citou a cidade de Itabuna como um exemplo de ineficiência do Governo do Estado no que se refere às promessas feitas para minimizar os efeitos da enchente do Rio Cachoeira em dezembro do ano passado.

Roma destacou que o governador Rui Costa prometeu construir novas moradias para as pessoas que ficaram desabrigadas e, até o momento, uma casa sequer foi construída na cidade.

Para se defender, Jerônimo Rodrigues, citou ações de transferência de renda para estudantes, para moradores em extrema vulnerabilidade e, sobre as moradias, disse que o projeto já está pronto, dependendo apenas que o governo municipal indique em qual local as casas serão construídas.

No terceiro bloco, Roma falou ainda da duplicação da Rodovia Jorge Amado (BR-415 Ilhéus / Itabuna), indicando os trabalhos feitos pelo Governo Federal e e que ele classificou como “desperdício de verba pública” construindo uma nova estrada no lado oposto do Rio Cachoeira.

Jerônimo Rodrigues,  disse que o que João Roma chama de “duplicação”, na verdade, chama a ação do Governo Federal como transformação da BR-415 em estrada da morte, já que não houve duplicação, e sim, ampliação das pistas retirando as áreas de escape e de segurança nos trechos, especialmente os acostamentos, colocando em risco as vidas de transeuntes e ciclistas.

KLEBER ROSA (PSOL)

Rosa é cientista social, professor de sociologia da rede pública e investigador da Polícia Civil, um dos fundadores do Movimento Policiais Antifascismo.

Com apoio declarado a Lula no 1º turno, Rosa, que está na sua primeira disputa eleitoral, atacou fortemente o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o candidato ao Palácio de Ondina pelo PL, João Roma, dizendo que acredita que o negacionismo é um mal para a sociedade brasileira. Afirmou que Jerônimo Rodrigues “não consegue se posicionar criticamente” em relação aos governos de Jaques Wagner e Rui Costa.

Propõe a criação de um programa de renda mínima na Bahia e afirma que sua campanha terá como foco o combate à fome e à exclusão social.

“O nosso programa tem compromisso com a inclusão social de verdade. Observe como eles [Roma e Rodrigues] ficam disputando obra, quem vai ou não fazer a ponte, enquanto isso a nossa população vive embaixo da ponte”, afirmou.

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@brunoferreiradelegado: Bruno Ferreira, um cidadão a serviço da Segurança Pública
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@brunoferreiradelegado: Bruno Ferreira, um cidadão a serviço da Segurança Pública

Minha história não é diferente de uma boa parcela dos baianos de classe média.
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POLICIAIS CANDIDATOS Há 2 anos Em Prof. Me. LISDEILI NOBRE

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Nos próximos dias, o cidadão poderá votar em policiais civis preparados tecnicamente para priorizarem a segurança pública quando ocuparem suas novas cadeiras. Da nossa parte, fica a torcida para que vençam aqueles com as melhores propostas que atendam a necessidade do povo da Bahia.
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